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Custo do frete está ficando cada vez menor com plataformas de leilão

Fonte: Blog do Caminhoneiro



Plataforma de leilão reduz custos com transporte da carga

Custo do frete está ficando para o Brasil que é o país com a maior concentração de transporte rodoviário, segundo dados divulgados pelo Banco Mundial. Ao todo, 58% do transporte feito no país se concentra em rodovias. Para que se tenha ideia países como Austrália (53%), China (50%) e Rússia (43%) utilizam menos rodovias.

Entre os anos de 2009 e 2019 o número de caminhões licenciados no Brasil aumentou 38,5%, chegando a 2,81 milhões de veículos no ano passado. Em contrapartida, mais de 155 mil transportadoras de carga foram regularmente inscritas no mesmo período.

Pensando neste mercado, empresários do setor portuário e do agronegócio desenvolveram um sistema eletrônico de gestão e cotação de frete que oferece uma economia de até 30% nos custos com o transporte de cargas para em todo o Brasil.

A plataforma FastFrete possibilita a realização de leilões e a integração entre embarcadores e transportadoras – principais atores no cenário da logística brasileira . Ao todo são mais de 200 transportadoras cadastradas na plataforma e 30 mil caminhões.

O responsável pelo setor de logística de fretes na empresa BR Fértil, localizada em Curitiba, Rodrigo Buhrer Ferreira, conta que está utilizando a plataforma há quatro meses e as vantagens são significativas.

“A agilidade e a economia é o que mais nos impressiona. Ao entrarmos na plataforma e disponibilizarmos a nossa carga, em aproximadamente 40 minutos já temos o resultado, prevalecendo sempre o menor valor para o transporte”, conta o profissional que atua na área de importação de fertilizantes.

Segundo ele, neste período a empresa, já utilizou a plataforma para transportar mais de 18 mil toneladas em produtos que foram transportados para o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia e interior do Paraná.

“Temos tido um bom retorno e, em alguns casos, uma economia de até 20% dependendo da sazonalidade. Quanto mais veículos disponíveis, menor o custo do frete”, conta.

Acessando o site www.fastfrete.com.br ou baixando o aplicativo FastFrete os usuários realizam o cadastro da carga a ser transportada e inserem os dados que serão utilizados pela plataforma para operacionalizar o leilão. As transportadoras recebem um aviso de cadastro do leilão por e-mail e mensagem de texto, gerando um maior número de propostas feitas. Ao término do leilão, levará a carga o transportador com a proposta de menor valor de frete.

Um dos mentores da plataforma, o empresário do ramo de logística portuária, Valdécio Bombonatto, explica que durante o leilão, os transportadores têm acesso a todas as informações e valores informado pelos seus concorrentes. “Outro benefício é a possibilidade de aproveitar o frete de retorno, evitando que os caminhões transitem vazios e rentabilizando a operação”, completa Valdecio, que tem mais de 30 anos de atuação no setor.

Transportadoras retomam investimentos e modernizam as frotas

Considerado um setor resiliente, o transporte de cargas começa a se recuperar dos impactos sofridos nos últimos meses. Atividade essencial, o serviço não foi paralisado durante a pandemia, mas 93% das empresas registraram queda no faturamento neste período, de acordo com dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Com foco na retomada da economia e no atendimento à demanda represada, transportadoras que conseguiram atravessar este momento investem na renovação e na ampliação de frotas, com a perspectiva de reaquecimento das operações. “Num primeiro momento, o impacto foi grande. Em abril, foi considerável, mas em maio foi menor e em junho trabalhamos muito próximo à normalidade. Acreditamos numa retomada, pois a demanda estava sendo reprimida e vai retornar”, afirma Alberto Luis Ferazzo, diretor de operações na Rodofama Transporte Rodoviário.

A empresa, que conta atualmente com 90 veículos, investiu na expansão dos negócios por meio do Consórcio IVECO. “Fizemos um investimento alto. Adquirimos um total de 15 cotas – o que representa um crescimento de quase 20% da nossa frota. Se as sinalizações que o mercado está dando se confirmarem, pretendemos aumentar. Já fomos contemplados com alguns caminhões, que já começaram a rodar. E temos entregas programadas para os próximos dois meses”, conta Ferazzo.

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